A própria menção da palavra Armagedom, é suficiente para despertar o interesse imediato. É uma palavra que tem sido pronunciada pelos lábios de generais, estadistas, estrategas, pregadores, e outros de menos renome. É uma palavra que aparece com mais frequência sempre que há a perspectiva sombria de outra guerra mundial, especialmente se essa guerra está a surgir com origem em problemas que envolvem nações do Médio Oriente.
Embora as expectativas do que vai ser o Armagedom tenham certas variações, o conceito geral é praticamente o mesmo. É a imagem de um confronto final gigantesco entre as superpotências da Terra que porão fim ao mundo como agora é. Aqueles cuja crença é mais directamente baseada na Bíblia vêem a congregação de todas as potências orientais da China, Japão e Índia, juntamente com as nações menores da região, contra todas as potências ocidentais da Europa e dos Estados Unidos. O palco para esta luta terrível serão as planícies de Esdraelon na Palestina. Será uma batalha, assim se crê, em que todo o mundo estará envolvido e da qual não haverá vencedores. Será praticamente a autodestruição da humanidade. Isto acontecerá imediatamente antes da segunda vinda de Cristo.
Porque há a certeza fixa de que esta batalha está para vir em breve, há o desejo natural de saber mais sobre ela. Embora haja alguma satisfação quanto ao que será a batalha, e onde ela será travada, há a sensação de que ainda há muito mais a aprender sobre esta luta, com o resultado que, sempre que for feita outra apresentação do tema, acelerará o interesse imediatamente.
A Expectativa no Tempo dos Judeus
A situação de hoje encontra a sua correspondente nos tempos de Cristo quando havia a expectativa universal entre os judeus de que o Messias estava prestes a aparecer como a única grande solução para o problema da opressão romana. Todos estavam certos de que Ele viria na forma de um gigante político que varreria os romanos do campo e restabeleceria os gloriosos dias de Davi e Salomão. O Armagedom era uma palavra que ainda não tinha aparecido nas Sagradas Escrituras. A palavra que acelerava o pulso era então o reino. Porque havia a certeza de que o reino estava a chegar e que viria em breve, havia o desejo constante de saber mais sobre isso.
Foi assim que de imediato foi despertado o interesse de todo o povo.
Não havia uma pessoa da mais elevada à mais humilde, da mais proximamente associada a Cristo como à mais afastada, que ouvisse o que esperava ouvir. Todos vieram com os seus conceitos do que seria o reino e ouviram, em vez disso, o verdadeiro conceito do que ele seria de facto.
Para o Nosso Tempo
É por isso que hoje existem certas semelhanças muito idênticas entre a situação como era na altura e agora. Havia, então, uma crença universal entre a leitura das Escrituras dos judeus daqueles dias em relação à vinda do reino de Deus e o papel do Messias no estabelecimento desse reino. Hoje, entre os cristãos que lêem a Bíblia, existe um conceito universalmente defendido em relação à natureza da batalha do Armagedom.
Naquela época, havia muito para estimular a expectativa de que o reino de Deus aparecesse imediatamente. Semelhantemente, também hoje há muito para sugerir que a grande batalha do Armagedom, como se entende que essa batalha é, esteja prestes a começar a qualquer momento. Quando as palavras do artigo agora publicado foram escritas, Israel era um ponto central dos problemas mundiais. Os grandes produtores de petróleo do mundo olhavam para Israel como o centro dos seus problemas, ao passo que as superpotências estavam a tomar um lado ou o outro. Tudo sugeria que em breve Israel seria o campo de batalha para o qual o mundo se dirigiria para a última e final batalha na luta dos séculos.
Presentemente, a situação é semelhante.
Quando a verdadeira natureza da batalha do Armagedom for entendida, será visto com uma clareza surpreendente que não haverá homem, mulher ou criança na face de toda a Terra que não esteja envolvido nessa luta quando ela vier. É indubitável que ela está vindo. Além disso, está para breve.